10 Dicas para entrar na trilha
15/07/2015 17:57
![atoleiro_07 atoleiro_07](https://webmotors.files.wordpress.com/2009/08/atoleiro_07.jpg?w=300&h=225)
1. Escolha da tração: evite rodar no asfalto seco com tração 4×4 engatada, para evitar desgaste do conjunto. Em percursos com erosão, use a 4×4 normal e modere a aceleração para superar obstáculos (tronco, pedras…). Em terreno muito acidentado, de baixa velocidade, o ideal é engatar a reduzida. O bloqueio do diferencial servirá para recuperar a aderência caso uma das rodas de tração gire em falso.
…Confira as próximas dicas!
2. Lamaçal: o melhor é parar o veículo e inspecionar o local, medindo a profundidade com um pedaço de madeira. Com nível até o miolo da roda, engate a reduzida, escolha uma marcha de força (como a 2ª) e mantenha aceleração constante, sem parar o carro ou forçar o motor. ‘O melhor caminho é o que já foi trilhado’, mas cuidado com madeira ou pedras utilizadas por outros motoristas. Se a lama ultrapassar o miolo da roda, o risco passa a ser muito alto.
2. Lamaçal: o melhor é parar o veículo e inspecionar o local, medindo a profundidade com um pedaço de madeira. Com nível até o miolo da roda, engate a reduzida, escolha uma marcha de força (como a 2ª) e mantenha aceleração constante, sem parar o carro ou forçar o motor. ‘O melhor caminho é o que já foi trilhado’, mas cuidado com madeira ou pedras utilizadas por outros motoristas. Se a lama ultrapassar o miolo da roda, o risco passa a ser muito alto.
![atoleiro_03 atoleiro_03](https://webmotors.files.wordpress.com/2009/08/atoleiro_03.jpg?w=512&h=384)
3. Subidas: nas mais íngremes (mais de 20º), com piso degradado, arenoso ou enlameado, é melhor se valer da reduzida e manter a aceleração, sem usar muito a embreagem ou trocar marchas com frequência. E sem esterçar demais o volante, o que pode causar uma capotagem
4. Descidas: como nas subidas, encare de frente, sem virar o volante nem tentar a superação diagonal. Em trechos íngremes, o melhor é engatar uma marcha baixa e utilizar o freio-motor. Ou até uma reduzida.
![atoleiro_06 atoleiro_06](https://webmotors.files.wordpress.com/2009/08/atoleiro_061.jpg?w=512&h=384)
5. Atenção aos ângulos de entrada, de saída e do vão central. Em trechos muito ruins, saia do carro e estime o ângulo da rampa ou de uma pedra antes de se aventurar. Atenção também ao ângulo de inclinação lateral, que nunca deve ser superior a 45º. Ao atravessar um trecho inclinado lateralmente, nunca jogue a direção para cima, pois o veículo tenderá a capotar.
![atoleiro_07 atoleiro_07](https://webmotors.files.wordpress.com/2009/08/atoleiro_071.jpg?w=512&h=384)
6. Trechos perigosos: na travessia de trilhas estreitas ou pontes precárias, é recomendável que um acompanhante desça do carro e oriente o motorista.
7. Mantenha distância: ter um bom espaço entre o seu veículo e o que vai à frente é uma necessidade ainda maior no off-road, principalmente em comboios. Os espaços de frenagem e a possibilidade de perda de controle são maiores nessas situações. Ao mesmo tempo, vale a recomendação de jamais fazer off-road sozinho. Em grupo, o veículo atolado pode ser resgatado e, na pior das hipóteses, todos vão em um só carro.
![atoleiro atoleiro](https://webmotors.files.wordpress.com/2009/08/atoleiro.jpg?w=512&h=384)
8. Pressão dos pneus: pode ser alterada de acordo com o terreno. Em areia ou lamaçais, deve ser 20% menor do que o recomendado no manual, aumentando a superfície de contato do pneu. Em trechos com pedras ou rochas, é melhor colocar 20% a mais, para tornar o pneu mais resistente a choques.
9. Mãos no volante: as mãos devem ficar na parte superior do aro (posição chamada de dez para as duas, como na área assinalada da imagem) e os polegares sempre para fora do aro. Caso o veículo caia em um buraco ou numa ‘costela de vaca’, as rodas esterçarão involuntariamente e a direção dará um golpe. Com os dedos dentro do aro, o resultado será bem doloroso.
10. Água: verifique a profundidade do trecho a ser atravessado. É melhor descer e ter certeza do que se arriscar e naufragar. Ao atravessar, mantenha aceleração constante, sem trocar marchas. Do contrário, a água pode entrar pelo escapamento ou entrada de ar do motor e causar o chamado calço hidráulico.